domingo, 17 de junho de 2012

O início de um movimento cultural

“Os que buscam o moto-perpétuo estão tentando obter alguma coisa a partir de nada”
Sir Isaac Newton
A idéia do moto-perpétuo é a seguinte: uma máquina que funcione infinitamente, girando cada vez mais rápida, gerando energia, mas a mesma não pode ter uma energia inicial, ou seja, ela deve começar a funcionar por conta própria, sem a ajuda de terceiros – é simples: se existir uma energia inicial, quer dizer que a máquina não gera energia por conta própria, logo ela não funcionará infinitamente. Parece impossível? Bem, os físicos também acham.
Propostas de dispositivos de moto-perpétuo são freqüentemente descartadas pelos cientistas – alguns por pensamentos dogmáticos em relação à proibição da lei da termodinâmica e as leis de conservação, outros por acharem a idéia idiota.
É um detalhe realmente histórico: nenhum moto-perpétuo funcionou até hoje, fortalecendo a lei da termodinâmica – segunda ela, o MP não pode mesmo acontecer.
Embora não pareça, muitos ainda tentam chegar ao perfeito funcionamento do MP – físicos e leigos no campo da física tentam criar a máquina mágica, a máquina que funciona a partir de nada, sendo tachados de loucos.
O sonho é milinar: em um manuscrito sânscrito original de 2.500 anos, denominado Siddhanta Ciromani, haveria a descrição de uma máquina fantástica – o moto-perpétuo. Séculos depois o matemático indiano Bhaskara – o “querido” matemático que inventou a fórmula da equação de 2° grau – detalhou o projeto, descrevendo uma roda provida de vários recipientes de mercúrio nas extreminades, pegando neste momento uma certa fama de lunático. A idéia era simples: fazer com que um lado da roda sempre estivesse mais pesado que o outro, garantindo eternas revoluções.


Extraído do blog:
http://personalogia.wordpress.com/2009/08/01/moto-perpetuo-a-maquina-dos-sonhos/

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